Alexandra de Brito Mariano é Professora Auxiliar na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, onde ensina os vários níveis de Língua, Literatura e Cultura Latina. A sua formação inclui licenciatura em Línguas e Literaturas Clássicas, Mestrado em Literatura Latina Medieval, pela FLUL e doutoramento em Literaturas Clássicas, pela UAlg (2005). Tem integrado vários projectos de investigação com a  Univ. de Lisboa, Univ. de Coimbra, Univ. Trás-os -Montes e Alto Douro e presentemente tem a decorrer um projecto com a Univ. Federal do Rio Grande do Sul. Traduziu Egéria (Itinerarium) e Erasmo (Moriae encomium) e tem publicado na sua área de especialidade. Os seus interesses centram-se nas áreas da literatura portuguesa bem como na produção literária latina tardia e neolatina (i.e. textos escritos em latim a partir de 1300) europeia e não europeia

 

Anna M. Klobucka é professora no Departamento de Português da Universidade de Massachusetts Dartmouth (EUA), onde ensina principalmente literatura portuguesa e literaturas africanas em língua portuguesa. É autora de O Mundo Gay de António Botto (Sistema Solar, 2018), O Formato Mulher: A Emergência da Autoria Feminina na Poesia Portuguesa (Angelus Novus, 2009) e Mariana Alcoforado: Formação de um Mito Cultural (IN-CM, 2006; ed. original Bucknell University Press, 2000). Co-organizou os volumes After the Revolution: Twenty Years of Portuguese Literature 1974-1994 (Bucknell, 1997); O Corpo em Pessoa: Corporalidade, Género, Sexualidade (Assírio & Alvim, 2010, ed. original University of Toronto Press, 2007); e Gender, Empire and Postcolony: Luso-Afro-Brazilian Intersections (Palgrave Macmillan, 2014).

 

António Fernando Cascais é Professor na Universidade Nova de Lisboa. Coordenou os projectos FCT de I&D: Modelos e Práticas de Comunicação da Ciência em Portugal (2004-2009) e História da Cultura Visual da Medicina em Portugal (2009-2013). Organizou os livros O vírus-cinema: cinema queer e VIH/sida (Lisboa, 2018), Hospital Miguel Bombarda 1968 - Fotografias de José Fontes (Documenta, 2016), Cinema e Cultura Queer / Queer Film and Culture (Lisboa, 2014), Olhares sobre a Cultura Visual da Medicina em Portugal (Unyleya, 2014), Lei, Segurança, Disciplina. Trinta anos depois de Vigiar e punir de Michel Foucault (Lisboa, 2009), Indisciplinar a teoria (Fenda, 2004) e A sida por um fio (Vega, 1997) e os nºs 38 - “Mediação dos Saberes” (2007), 33 -“Corpo, Técnica, Subjectividades” (2004) e 19 - “Michel Foucault. Uma Analítica da Experiência” (1994), da Revista de Comunicação e Linguagens. 

 

Cláudia Souza é especialista na obra de Fernando Pessoa. Possui livros, capítulos de livros e artigos publicados na Europa, no Brasil e nos Estados Unidos. Atualmente desenvolve uma pesquisa voltada para a publicação e organização de importantes documentos deixados por Fernando Pessoa.  É autora dos seguintes ensaios: Nietzsche e Dostoiévski, Fernando Pessoa: entre Filosofia e Literatura, O Livro do Desassossego e o romantismo alemão e Fernando Pessoa em Diálogo. É também autora de dois romances, Memórias de Clara e Com-Tensão e de dois livros de contos, Primeiro degrau e outros contos e A Curva e outros contos.

 

Fernando Cabral Martins, Professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, onde ensina Literatura e Cultura Portuguesa. Preparou diversas edições anotadas e comentadas de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Alexandre O’Neill e Luiza Neto Jorge. Coordenou um Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português, em 2008. Publicou em 1990 uma antologia dos poetas simbolistas, e livros ensaísticos sobre Cesário Verde (1988), Mário de Sá-Carneiro (1994), Julio (2005), Fernando Pessoa (2014) e Mário Cesariny (2016), para além de O Trabalho das Imagens, em 2000. Co-traduziu a poesia de Boris Vian (1997) e uma antologia dos trovadores provençais (2014). Co-organiza duas coleções de antologias, uma de Fernando Pessoa, Pessoa Breve, de que têm saído volumes todos os anos desde 2013, outra de Almada Negreiros, Almada Breve, desde 2016.

 

Fernando Curopos é professor associado com agregação na universidade Sorbonne Université. É professor de literatura portuguesa, de civilização brasileira e de tradução. Trabalha sobre género, sexualidade, relações interartes e temáticas queer na literatura portuguesa (s. XIX-XXI) e no cinema português. É autor de:  António Nobre ou la crise du genre (2009); L’Émergence de l’homosexualité dans la littérature portugaise (1875-1915) (2016); Queer(s) périphérique(s): représentation de l’homosexualité au Portugal (1974-2014) (2016). Coordenou, com Maria Araújo da Silva, Paris, Mário de Sá-Carneiro et les autres (2017). Tem no prelo Lisbonne 1919-1939: des années presques folles (L’Harmattan, 2019).

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João R. Figueiredo dirige o Programa em Teoria da Literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É o autor de A autocomplacência da mimese (Angelus Novus, 2003) e de vários ensaios sobre Camões. Traduziu e prefaciou recentemente uma antologia de ensaios de Clement Greenberg, Vanguarda e Kitsch e outros ensaios (Imprensa da Universidade de Lisboa, 2018).

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José Joaquim Dias Marques, Doutorado em Literatura Oral pela Universidade do Algarve (2003), onde é Professor Auxiliar. Desde 1980, tem-se dedicado à recolha e estudo da literatura oral portuguesa, nomeadamente do romanceiro e das lendas. É autor de cerca de 70 artigos. Co-autor (com Isabel Cardigos e Paulo Correia) do Catalogue of Portuguese Folktales (“Folklore Fellows Communications”, no. 291, 2006). Coordenador do Centro de Estudos Ataíde Oliveira e diretor da revista Estudos de Literatura Oral.

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Margarida Almeida Bastos é investigadora no Museu de Lisboa. Co-comissariou várias exposições e é autora de artigos relacionados com a história da cidade. Dirige a coleção “Os Vicentes” da editora Apenas Livros. Tem apresentado palestras, a última a nível internacional, sobre António Botto. É autora de documentários, entre os quais “À procura de António Botto” (2018), realizado por Cristina Ferreira Gomes. 

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Maria Lúcia Outeiro Fernandes é Docente da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP/Araraquara). Doutorado na PUC/Rio e Pós-Doutorado na UFSCar. Áreas de atuação: Literaturas Portuguesa e Brasileira, com foco no Modernismo, Pós-Modernismo e Poesia Portuguesa Contemporânea. Publicou inúmeros ensaios em periódicos, como “Subjetividade gay na poesia de António Botto” (Via Atlântica 33 - USP), vários capítulos de livros, 5 livros sob sua organização e 3 de sua autoria: Novíssima: estética e ideologia na década de vinte (1987); Narciso no labirinto de espelhos (2011) e Contrabandistas do pensamento – crítica e literatura no Brasil (2017). Organizou o Colóquio Internacional Homoerotismo e Resistência na Literatura Portuguesa – Reverberações da Poética de António Botto, em 2018, durante o qual ocorreu a antestreia, no Brasil, do documentário À Procura de António Botto, realizado pela Mares do Sul Produções para o canal RTP2, no qual teve uma participação.

Curriculum: http://lattes.cnpq.br/2134010557951137

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Nuno Ribeiro é especialista no espólio de Fernando Pessoa e pós-doutorando do IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição –­ (Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas), com uma bolsa (SFRH/BPD/121514/2016) financiada pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia –, ao abrigo do FSE. É autor de inúmeras edições e estudos sobre a obra de Fernando Pessoa publicados na Europa, no Brasil e nos Estados Unidos. Coordena, em conjunto com Cláudia Souza, a «Coleção Pessoana» na Apenas Livros.